terça-feira, 30 de junho de 2009


Alma Não Tem Cor

Karnak


Alma não tem cor
Porque eu sou branco
Alma não tem cor
Porque eu sou negro
Branquinho, neguinho
Branco, negon
Alma não tem cor
Porque eu sou branco
Alma não tem cor
Porque eu sou jorge mautner
Percebam que a alma não tem cor
Ela écolorida
Ela é multicolor
Azul, amarelo, verde, verdinho, marrom
Cê conhece tudo, cê conhece o reggae
Cê conhece tudo né, cê só não se conhece

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Tom que ama Michael



Amado Michael

(Tom Zé)

Negro da luz que desbota branco
Tanto talento tormento tanto
Tanta afronta de pouca monta.

Eia! virtudes em farta ceia
Todo encanto que pode o canto
Toda fiança que adoça a dança.

Que deus nos furta vida tão curta?
Mundo lamenta: ele mal cinquenta!
A ninguém ilude essa bruxa rude.
Paroxismo desse Narciso
Que achou desgosto no próprio rosto
E apedrejou-se com faca e foice.

Avança a rua (uma dor que dança)
E em seus telhados mandibulados
Requebra os hinos do dançarino.
Niños, rapazes, se sentem azes
Herdeiros todos e seus parceiros
Revelam parque, porto e favela.

II

Da Grécia três te trouxeram Graças
Arcas repletas de belas artes
Arcas que deram ciúme às Parcas.

Que luz trarias tu, mitologia,
Para um tal desatino de destino
Que o espandongado toma por fado?

Porque o povo grego disse que
Se a hybris o herói consigo quis,
Se condiz ao lado dela ser feliz
Ele mesmo será pão e maldição
Enquanto gera para os olhos de Megera.

Computadores fazem arte...

Uma bienal na qual a arte, a ciência e o grande público se encontram e confrontam suas idéias em torno das tecnologias digitais e as formas de arte emergentes.

SIANA – Semana Internacional de Artes Digitais e Alternativas
(30/06 à 12/07)

Belo Horizonte é a primeira cidade do mundo a receber uma edição local da Semana Internacional de Artes Digitais e Alternativas (SIANA 2009). Parte do calendário oficial do Ano da França no Brasil, a programação inclui espetáculos, exposições, oficinas e conferências, com participação de artistas e pesquisadores brasileiros e franceses. Todas as atividades serão gratuitas.
Em sua terceira edição, a SIANA 2009 foi iniciada em março em Evry, na França, e será encerrada na China em outubro. O objetivo é exibir e promover a reflexão acerca das tecnologias digitais, seus usos e novas formas de arte, explorando a potencialidade do encontro entre a arte e as tecnologias de informação e comunicação através de dois eixos complementares: artístico e científico.
Mais informações e a programação e o calendário completos do evento que começa amanhã no site da SIANA !

Seminário aponta novos rumos para a Gestão Cultural



Que desafios encontram os gestores do campo da cultura na produção e viabilização de suas produções? Que fontes alternativas às atuais leis de incentivo estão disponíveis para estes agentes? Que parcerias os gestores de diversas áreas podem estabelecer para dar vida a múltiplas iniciativas culturais?

O seminário "Gestão Criativa da Cultura: Transversalidade e Sustentabilidade" tem como objetivo discutir essas questões, expor iniciativas inovadoras de financiamento à produção cultural e apresentar cenários possíveis de colaboração e criação de redes.

Grupos, aparelhos e empreendimentos culturais são os principais interessados nesse debate, que pretende estender pontes entre o campo cultural e setores como educação, meio ambiente e turismo. Acreditamos que perceber as alternativas de sustentabilidade no setor cultural depende cada vez mais da criatividade de seus gestores nas soluções que encontram face aos limites dos modelos vigentes de financiamento.

O SEMINÁRIO

O seminário "Gestão Criativa da Cultura: Transversalidade e Sustentabilidade" é uma realização do curso de pós-graduação em Gestão Cultural/Turma 2009 do Centro Universitário UNA, sob a coordenação da Profª. Maria Helena Cunha, e é viabilizado por meio de parcerias institucionais e permutas de produtos e serviços.

Seminário Gestão Criativa da Cultura: Transversalidade e Sustentabilidade
Auditório do Centro Universitário UNA
Rua Aimorés, 1451 - Lourdes - BH
Dias 1º e 2 e julho/2009
19h às 22h30
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site:
http://gestaocriativadacultura.wordpress.com

O evento também será transmitido ao vivo via Twitter: @seminariogcc
(http://www.twitter.com/seminariogcc)

PS: Acho interessante participarmos dessas discussões. Elas vão ao encontro das questões que estão no ar na Casinha nesse momento. Eu posso ir na quinta. (bené)

domingo, 28 de junho de 2009

Ele não morreu

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson quer ser criança



Meio abatido pela morte do ídolo pop que embalou tantas festas na casinha e outras, resolvi escrever aqui.
Sempre tive um pouco de pena do cara. Era a grande estrela dos Jackson 5. Não teve infância, tinha que trabalhar. Apanhava do pai, os irmãos mais velhos quebrando o pau nas turnês.
Carregava o fardo de ser o talentoso da família.
Revolucionou a música, foi aclamado. Teve o albúm mais vendido de todos os tempos. Mas talvez não bastasse.
Acabou ao que parece, traumatizado, querendo ser o Peter Pan. Desejando não envelhecer e ser criança pra sempre. Pra viver uma vida que não teve.
Deixo aqui então uma homenagem, sua estréia, Jackson 5 em 1969.



Diana Ross presents The Jackson 5 - 1969



O muleque quebrava! Destaque para I Want You Back. Clássica!
Um saudoso abraço,
matheus
Ps: O negócio aqui deu pau,tô a uma hora tentando e não consigo dar a merda do espaço entre os parágrafos. Paciência. Vou domir.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Arraiá da Casinha - Sexta 26

Santo Antônio,
meu santo forte,
eu já num sô mininha,
vê se muda minha sorte
no Arraiá da Casinha!

Atenção!
A quadrilha começa às 23h, puxador mandou dizer!
Se quiser dançar seja bem vindo mas chegue cedo.
Depois ainda tem show e tudo mais...

*Mau-caráter não paga;
mas também não entra!
** Chapéu de palha não é fantasia, portanto, capricha no figurino.

terça-feira, 23 de junho de 2009

TV QUEIJO 3



O TV Queijo é uma webtv produzida por uma galera muito bacana que formou na comunicação lá na PUC. Os caras são foda!! Essa é a terceira edição, e rolou uma entrevista com a Paty, do Dead Lover's, e uma matéria no show do Graveola no reciclo, além de doses cavalares de psicodelia televisiva de vanguarda. Fino! Achei massa demais, essa galera vai longe.

Luiz Gabriel

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Abertura da MOSTRA JEAN ROUCH

Olá a todos! Hoje é a abertura da Mostra Jean Rouch em Belo Horizonte. Às 20:30h haverá uma pequena cerimônia seguida da sessão de abertura, com os filmes Tourou et Bitti – os tambores de outrora (Níger, 1971) 10’ e A Dama de Ambara : encantar a morte (Mali, 1974-1980) 60'. Apareçam! Tem gente da Casinha metida nisso que eu tô sabendo!






sexta-feira, 19 de junho de 2009

Homenagem alla italiana


Para aqueles que nao sabem, nossa querida amiga Carlottinha voltou para a terra da Tarantella. 
MAS, como nao poderia faltar, rolou uma festinha quase surpresa para comemorar o tempo que ela passou aqui e dizer um "ate logo".
A galera do Veredas, sempre com boas ideias, fez um showzinho massa pra gente e embalou a noite! Teve de tudo.. Musica boa, jogo, beijo, choro e gargalhada.. Valeu demais!

In bocca al lupo, Carlo!










Roda de junho na Casinha

Aos que nao puderam comparecer.. e aos que la estavam!





Domingo Legal!


Riobaldo's band é um projeto da banda VEREDAS que topa qualquer parada: festas, botecos, casamentos, batizados, velórios... Uma forma da gente se divertir tocando músicas de artistas que a gente gosta e botar a galera pra dançar.

No repertório: João Bosco, Baden e Vinícius, Tom Zé, Jackson do Pandeiro, Lenine, Marku Ribas... e mais algumas surpresinhas!

Recomendado pra toda a família! Traga seu filho, pai, mãe, sobrinho, neto, cunhado, avó, bisavó... A faixa etária tem sido de 9 meses a 88 anos! Vamos mantê-la! Todos são muito bem-vindos!


Ah! Fica aqui o nosso agradecimento ao mandinguero Daniel Iglesias que fez a foto e o flyer aos 45 do segundo tempo.

Ficou massa, né não!!??

Valeeeeuuu!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Mutirão no Sabadão


Aos que participam de alguma atividade na Casinha, ou a quem se sensibilizar, comunico-lhes que neste sábado 20 de junho, a partir de meio-dia, vai acontecer um mutirão para limpeza e higienização de todo o ambiente. Vamos também organizar todas as tralhas e jogar fora o que não presta.

Se você pensou: "Nossa que saco, não vou de jeito nenhum!", reveja seus conceitos. Será uma tarde de confraternização, embalada por sons dançantes e gargalhadas.

Muna-se dos produtos de limpeza disponíveis em sua casa, do aditivo que te alegrar e junte-se a nós.

A Casinha vai ficar Tinindo Trincando.


Aquele abraço,

Matheus

terça-feira, 16 de junho de 2009

palestra-oficina-aula com Santiago Rheyter ADIADA!!

ATENÇÃO, a Palestra-oficina-aula: La Inportância de la Percussionística Cubana en la Ritimática de la Música Contemporânea Universal, NÃO ACONTECERÁ MAIS NO DIA 20/06, próximo sabado.

Tal evento foi adiado para o outro sabado dia 27/06 , em consideração ao Mestre Santiago Rheyter que, na data anterior, estaria viajando a trabalho, e teria que voltar para dar a oficina e depois retornaria ao trabalho tendo que viajar novamente. Achamos mais conveniente mudar a data, para poupa-lo desse esforço e pensando no bem da oficina, que fluirá muito melhor se ele não tiver que sair correndo da Casinha para a rodoviária.

As confirmações de presença continuam sendo feitas com Pedro:
tel: 8888-2655
frajolamartins@hotmail.com

segunda-feira, 15 de junho de 2009

MOSTRA JEAN ROUCH


Texto originalmente publicado em: http://www.balafon.org.br/

Jean Rouch, um dos criadores mais produtivos e influentes da segunda metade do século 20 na França, ganha, a partir de junho, sua maior retrospectiva no país, com 91 filmes, realizada em quatro estados brasileiros. O evento reúne 78 filmes [entre curtas, médias e longas] do “antropólogo-cineasta”, como se definia, além de 14 outros sobre ele, com 102 sessões apenas em São Paulo. Quatro de cada cinco títulos são inéditos no país.

Da etnografia à Nouvelle Vague

Jean Rouch (1917-2004) é tido como uma das principais referências do grupo de intelectuais e cineastas que daria corpo à Nouvelle Vague e como um dos ícones do cinema documentário moderno.

Rouch inovou técnica, ética e esteticamente. Foi um dos maiores entusiastas do cinema direto, um dos marcos da renovação da linguagem cinematográfica no início dos anos de 1960.

Jean-Luc Godard afirmaria, por exemplo, que não havia filme mais “espetacular” que “Eu, um Negro” [Moi, un Noir, de 1958], de Rouch, por sua capacidade de absorver o acaso e se posicionar entre realidade e ficção.

Engenheiro de formação, titulado doutor em etnologia pela Sorbonne em 1953, Jean Rouch filmou em pelo menos uma dezena de países, primordialmente no continente africano –onde esteve na Costa do Marfim, Niger, Mali, Gana, Burkina Fasso e Benim.

Rouch foi um entusiasta da fabulação e da elevação dos personagens retratados ao primeiro plano, como sujeitos e não objetos do discurso fílmico. Na sua visão, o desejo de investigação do filme etnográfico [em seu esforço de aliar a arte da exposição cinematográfica ao rigor da enquete científica] oferece um ponto de convergência determinante no encontro entre a subjetividade do criador e a objetividade do pesquisador –ou, de outro modo, entre arte e ciência.

Em oposição a mestres da antropologia como Claude Lévi-Strauss (para quem o registro cinematográfico era “como um caderno de notas, que não deveria ser publicado”), Rouch entendia o documentário etnográfico como uma forma de estabelecer um diálogo com o sujeito do seu estudo, em lugar de apenas descrevê-lo.

Esta mudança de paradigmas seria, para Rouch, uma maneira de contribuir para que a antropologia deixasse de ser “a filha mais velha do colonialismo”.

Petit à Petit (1971)


Em São Paulo:

de 3 de junho a 4 de julho

Colóquio: 30 junho a 4 julho

Local: Cinemateca Brasileira (Entrada Franca)

Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Clementino

Em Belo Horizonte:

de 22 de junho a 21 de julho

Local: Cine Humberto Mauro / Palácio das Artes

Avenida Afonso Pena, 1537 - Centro

No Rio de Janeiro:

de 18 de julho a 18 de agosto

Colóquio: 7 a 11 de julho

Local: Instituto Moreira Salles

Rua Marquês de São Vicente, 476 - Gávea

Em Brasília:

de 5 a 30 agosto

Local: Sala Le Corbusier / Embaixada da França no Brasil

SES - Avenida das Nações - Lote 04 - Quadra 801


Maiores informações no site: http://www.balafon.org.br/

Gustavo

sábado, 13 de junho de 2009

MANIFESTO PELA MÚSICA AUTORAL

publicado originalmente em:
http://overmundo.com.br/overblog/manifesto-pela-musica-autoral

Ricardo Antunes
Há um fenômeno na música produzida em Minas atualmente. O que chama a atenção em primeiro lugar é algo aparentemente óbvio na caracterização de qualquer cena: é predominantemente autoral. Segundo, e não menos impressionante é a quantidade. Não há registro na história recente de outra época em que se tenha produzido tanta música como agora. Nem durante o período áureo do Clube da Esquina nos anos 70 nem durante a fase heróica do rock mineiro nos anos 80.

Além disso, há uma peculiaridade que dá liga e amálgama para toda essa produção, algo ainda intangível, dissimulado quase, subreptício, mas identificável na maior parte dessa produção, independente de gênero ou estilo. Esse elemento muitas vezes é identificado como um germe da escola harmônica mineira, ainda que seja a negação dela.

Outra característica dessa cena é o fato de que não há unidade estética, a produção vai da música instrumental ao rock, do regional ao samba, há uma diversidade e uma afinidade ideológica.

Alguns fatores contribuíram e ajudam a entender o fenômeno. Houve nos últimos anos uma significativa profissionalização dos músicos e produtores atuantes na cena. Parte dela é graças ao aporte financeiro injetado no mercado local pelas leis de incentivo, com destaque para a estadual, com dedução do ICMS. Graças às leis a maior parte desses artistas conseguiu gravar seus discos em condições adequadas, montar seus shows com qualidade técnica compatível com os padrões de mercado, adquirir equipamentos e instrumentos de qualidade, além dos produtores terem se capacitado, formalizado suas empresas, etc.

Outro fator importante é o advento da organização inédita dos músicos. Nos últimos anos surgiram algumas entidades e um fórum que ganhou reconhecimento da sociedade e abriu um canal de interlocução com o poder público. A partir dessa articulação foi lançado um programa inédito no país que engloba um edital de passagens, um edital de circulação nacional e um programa de exportação.

Iniciativas como o Reciclo Geral, realizado em 2002, organizado pelos próprios músicos e considerado um marco dessa nova geração, serviram como modelo e incentivo para outras ações. Serviram também para provar a existência de um público ávido por novidade, que naquela ocasião lotou o Reciclo Asmare Cultural durante três meses para ouvir exclusivamente composições inéditas.

Essa música começa a ser reconhecida no Brasil e no mundo. Prova disso são os convites de festivais e casas de espetáculo que começam a surgir. O público local já percebeu esse fenômeno e acompanha a cena com avidez. Tudo indica que somente os elos da cadeia responsáveis pela veiculação e consumo local são os únicos ainda insensíveis ao fenômeno. Só isso explica o fato dessa música não tocar nas rádios locais (com exceção de programas específicos da Rádio Inconfidência, da UFMG Educativa e da Rádio Guarani) e não haver sequer uma casa de shows onde essa produção seja acolhida com um mínimo de dignidade.

Entenda-se por acolhimento digno o cumprimento mínimo de exigências universais para que a música autoral seja apresentada, a saber: som e luz compatível com a formação e tratamento acústico de acordo com o espaço; palco com dimensões adequadas à formação; cachê ou porcentagem mínima da bilheteria; apagamento da luz da platéia e interrupção do serviço dos garçons durante a apresentação; tempo máximo de 2h incluindo possíveis intervalos; alimentação dos músicos; pagamento dos direitos autorais; contrato assinado.

Essas condições, que podem parecer exageradas se considerada nossa situação atual, são comuns em todas as casas de espetáculo que investem no perfil de música autoral em qualquer parte do mundo. Palco, luz, tratamento acústico e atenção do público, redução da luz e interrupção do serviço de atendimento das mesas (em algumas casas os garçons atendem com lanterninhas) são detalhes fundamentais para se conseguir uma ambientação adequada.

Mas sabemos que não se modifica esse atual contexto da noite para o dia. É gradual a profissionalização dos espaços e a resposta do público ao investimento é inevitável. Esse é o primeiro passo, estamos aqui propondo um diálogo aberto com os programadores e diretores de rádios e os donos das casas de shows em Belo Horizonte.

COMUM – Cooperativa da Música de Minas
www.bhmusic.com/comum




--

esse é um texto que a galera da COMUM postou no overmundo, e tá rendendo uma discussão boa. a verdade é que já passou da hora, e muito, desse debate acontecer abertamente.

bocas aos trombones e vamo nessa então, que o diálogo é sempre o melhor caminho!

abraço grande,

luiz gabriel

sexta-feira, 12 de junho de 2009

fotos de outrora

acho que era verão, vê como tá claro lá fora.







"carrego comigo a mandinga de outrora..."

bené

quarta-feira, 10 de junho de 2009

NEGRURAS URBANAS


Nós somos o atual e o ancestral, colega velho!

(luGaR dE LiXo é No LixO?)

Graveola e o lixo polifônico na Seletiva do Festival Lixo e cidadania.


Vote Graveola!

Dia 11 de junho
no Reciclo I
(Av. do Contorno, 10.564)
Barro Preto


www.graveola.com.br

http://www.festivallixoecidadania.com.br/

A corrupção como nunca se viu


"O Diário do Comércio inaugura o Museu da Corrupção on-line, para dar aos seus leitores uma medida referencial do que acontece de vergonhoso nos bastidores de todas as esferas de poder."

Um projeto no mínimo inusitado. Uma pena que o acervo seja tão grande... Mas talvez assim a memória não se perca e alguma mudança ainda seja possível.

Clique aqui para iniciar a visita!
Vale a pena conferir a Pizzaria e a Loja!


CAMiLO.



terça-feira, 9 de junho de 2009

Mais um som!


Dando continuidade, peço licensa para recomendar mais uma dose de muito "suingue". A dica é o disco "Below the Bassline", do guitarrista jamaicano Ernest Ranglin. Pioneiro na cena de reggae e ska dos anos 50 e 60, nesse álbum de 1996, ele explora as fronteiras entre jazz e dub. Fui recentemente aplicado e gostei muito. Excelente para uma roda de conversa!
Abraços coletivos!!!

1 - Congo Man
2 - Surfin'
3 - King Tubby Meets The Rockers
4 - Satta Massagana
5 - 54-46 (Was My Number)
6 - Ball Of Fire
7 - Black Disciples
8 - Bourbon Street Skank
9 - None Shall Escape The Judgement
10 - Nana's Chalk Pipe
11 - Below The Bassline

Download


Marquito

Não é só molho shoyo que combina com sushi, funk também vai bem!

Pois é meus caros, eu estive lá e posso garantir. O sushi man não se aguentava atrás do balcão tamanho o groove dos caras. Preto Serenata é o nome da banda. A seguir, algumas fotos do show que eles fizeram dia 06 de junho no Artesanato do Japa. Fique tranquilo, você não ficou sabendo porque era uma festa particular. De qualquer forma, a Casinha mandou seus representantes para documentar a inusitada combinação de groove com sushi, Tim Maia com molho shoyo, black music com sashimi...








Gostaria de chamar a atenção para esta última foto. O percussionista Fred Selva, ao perceber que seu cadarço desamarrado estava comprometendo seu figurino, não hesita em parar de tocar para amarrá-lo e se recompor. Afinal, black music também é estilo brother!

Gustavo

X é um número desconhecido

Amigos do blog da casinha, é com imenso prazer que lhes convido para o lançamento do curta-metragem X é um número desconhecido que realizei como projeto de conclusão de curso.

É nessa quinta-feira, 11/06 às 22h no Cine Humberto Mauro. A entrada é franca.

Abaixo do convite seguem a sinopse e a ficha técnica do filme. Depois da sessão vamos comemorar no show do Graveola e o Lixo Polifônico no Reciclo.

A presença de vocês muito me alegrará.

Um abraço
Benedito



X é um número desconhecido
Ficção - Cor - 20'

Sinopse:
Um corpo atravessa o quadro, um raio atravessa os corpos.

Ficha Técnica:

realização: bernard machado
assistente de realização: victor dias
roteiro: bernard machado, victor dias
fotografia: erick ricco
fotografia adicional: bernard machado
arte: bárbara schall drummond
produção: débora carvalho, maria cristina procópio, tahiana máximo
som direto: andré bocão
still: daniel iglesias
trilha sonora: luiz gabriel lopes, varal, the dead lover’s twisted heart, rodrigo vieira
preparação de atores: odilon esteves
finalização de imagem: erick ricco
finalização de som: bruno guanambi
gráficos: fernando mendes

Elenco:
cacau silveira – lair
vitor araújo – atendente
luiz fazito – médico
tahiana máximo – joana
tatiana x – menina do ônibus
performande incidental da banda the dead lover’s twisted heart

Apoio: Labmídia UFMG - TV UFMG - Minas Film Comission - Néctar Frutas - Padaria Morini - Café da Travassa

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Benedito postou, Dj Yuga comentou...

"Vish... muita Treta! Esses cabras são sinistros. Curto demais o som dessa rapaziada de Chicago.Dos 9, 7 são filhos do trompetista Phil Cohran, que tocava no Sun-Ra Arkestra. O mais legal dessa galera são as apresentações que fazem nas ruas e metrôs. Saca esse vídeo!" DJ Yuga

...e eu que não sou bobo, fui conferir!




matheus

OFICINA DE CAPOEIRA ANGOLA COM MESTRE JOAO


Está confirmada a oficina de capoeira angola com o Mestre João no Centro Pedagógico nessa terça-feira 9/06.
Aproveite e convide os amigos
Continua valendo a promoção "leve um e pague meia".

Serviço:

Evento: Oficina de capoiera angola com Mestre João
Local: Centro Pedagógico - UFMG - Campus Pampulha
Data: terça-feira 9/06
Horário: 17:40 às 19:40 hs
Valor: inestimável
Preço: R$10,00

*o mestre joão, para quem não sabe, é o mais sorridente na foto.

sábado, 6 de junho de 2009

APLICAUMSOMAÊ



Para manter nossa seção "APLICA-UM-SOM-AÊ" sempre instigante, refinada, surpreendente, ácida e acima de tudo boapacaralho, aplico-lhes o som do grupo Hypnotic Brass Ensemble. Pouco sei sobre eles, nem o nome desse disco sei. Só sei que são 7 metais e um batera. Sendo que os 7 dos metais são irmãos (só negão). Os caras fazem miséria na suingueira. Foi o Bu, meu amigo, quem me aplicou. passo a bola.

O link pra baixar é esse aqui: Hypnotic Brass Ensemble. Enjoy

O naipe dos caras:



benedicto

LA IMPORTANCIA DE LA PERCUSSIONÍSTICA CUBANA EN LA RITIMÁTICA DE LA MÚSICA POPULAR CONTEMPORÂNEA UNIVERSAL


Com muita honra venho anunciar que o Coletivo Casinha oferecerá uma Palestra Oficina-Aula com o Mestre cubano Santiago Rhéyter Rivero entitulada: La importancia de la música cubana en la ritimática de la música popular contemporânea universal. A "oficina" acontecerá no sábado dia 20/06 na própria casinha. Serão quatro horas de contato direto com Cuba, tendo início as 14:00hs (pontualmente).
"Diferentemente do meu país, no Brasil se paga para adquir qualquer tipo de conhecimento, bem como para ter acesso a saúde, alimentação, educação... Então para conseguir viver aqui eu tenho que cobrar para ensinar música cubana, infelizmente..." Palavras do Mestre.
Portanto, será cobrado um valor de R$ 30,00 pelas quatro horas em Cuba.
Natural de Havana Cuba, formado em música pelo Instituto Superior de Música dessa cidade, Santiago Rhéyter é professor de percussão popular e erudita e acessor especialista de música cubana. Reside em Belo Horizonte há dez anos onde exerce sua profissão e realiza cursos e conferências junto a instituições (UFMG, UEMG, PUC).
Santiago contribuiu e ainda contribui para a formação de alguns fodões da música internacional (como o baterista Horácio Hernandez) e nacional (André Limão, Matheus Bahiense, Antônio Loureiro, etc.)
O numero de vagas é limitado a 20 pesoas, por ordem de comfirmação de presença, portanto comfirmem o mais rápido possivel com Pedro no tel. 31 8888-2655 ´

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Movilización global en Defensa de la Madre Tierra y los Pueblos !


Reunidos en la Paqarina Mayor de Lago Mama Qota Titikaka, 6500 delegados
de las organizaciones representativas de los pueblos indígenas
originarios de 22 países del Abya Yala y pueblos hermanos de África,
Estados Unidos, Canadá, Circulo Polar y otras partes del mundo, con la
participación de 500 observadores de diversos movimientos sociales,
resolvemos lo siguiente:

Proclamar que asistimos a una profunda crisis de la civilización
occidental capitalista donde se superponen las crisis ambiental,
energética, cultural, de exclusión social, hambrunas, como expresión del
fracaso del eurocentrismo y de la modernidad colonialista nacida desde
el etnocidio, y que ahora lleva a la humanidad entera al sacrificio.

Ofrecer una alternativa de vida frente a la civilización de la muerte,
recogiendo nuestras raíces para proyectarnos al futuro, con nuestros
principios y prácticas de equilibrio entre los hombres, mujeres, Madre
Tierra, espiritualidades, culturas y pueblos, que denominamos Buen Vivir
/ Vivir Bien. Una diversidad de miles de civilizaciones con más de 40
mil años de historia que fueron invadidas y colonizadas por quienes,
apenas cinco siglos después, nos están llevando al suicidio planetario.
Defender la soberanía alimentaria, priorizando los cultivos nativos, el
consumo interno y las economías comunitarias. Mandato para que nuestras
organizaciones profundicen nuestras estrategias Buen Vivir y las
ejerciten desde nuestros gobiernos comunitarios.

Construir Estados Plurinacionales Comunitarios, que se fundamenten en el
autogobierno, la libre determinación de los pueblos, la reconstitució n
de los territorios y naciones originarias. Con sistemas legislativos,
judiciales, electorales y políticas públicas interculturales,
representació n política como pueblos sin mediación de partidos
políticos. Luchar por nuevas constituciones en todos aquellos países que
aún no reconocen la plurinacionalidad. Estados Plurinacionales no solo
para los pueblos indígenas, sino para todos los excluidos. Para Todos
Todo y haciendo un llamado a los movimientos sociales y actores sociales
para un diálogo intercultural, respetuoso y horizontal, que supere
verticalismos e invisibilizaciones.

Reconstituir nuestros territorios ancestrales como fuente de nuestra
identidad, espiritualidad, historia y futuro. Los pueblos y nuestros
territorios somos uno solo. Rechazar todas las formas de parcelación,
privatización, concesión, depredación y contaminación por parte de las
industrias extractivas. Exigir la consulta y el consentimiento previo,
libre e informado, público, en lengua propia, de buena fe, a través de
las organizaciones representativas de nuestros pueblos, no solo de los
proyectos sino de toda política y norma de desarrollo nacional. Exigir
la despenalizació n de la hoja de coca.

Ratificar la organización de la Minga / Movilización Global en defensa de
la Madre Tierra y de los Pueblos, contra la mercantilizació n de la vida
(tierras, bosques, agua, mares, agrocombustibles, deuda externa),
contaminación (transnacionales extractivas, instituciones financieras
internacionales, transgénicos, pesticidas, consumo tóxico) y
criminalizació n de movimientos indígenas y sociales, del 12 al 16 de
octubre.

Construir un Tribunal de Justicia Climática que juzgue a las empresas
transnacionales y los gobiernos cómplices que depredan la Madre
Naturaleza, saquean nuestros bienes naturales y vulneran nuestros
derechos, como el primer paso hacia una Corte Internacional sobre
Delitos Ambientales.

Organizar durante la Convención de Cambio Climático de Copenhague, en
diciembre 2009, una Cumbre Alternativa en defensa de la Madre Tierra
para presionar por medidas efectivas, ante la hecatombe climática, como
la consolidación de territorios indígenas, buen vivir y consulta y
consentimiento previo, asumidos como estrategias para salvar al planeta.

Enfrentar la criminalizació n del ejercicio de nuestros derechos,
militarizació n, bases extranjeras, desplazamientos forzados y genocidios
en nuestros pueblos a través de alianzas y una amplia movilización por
la amnistía de todos nuestros líderes y dirigentes procesados y
encarcelados, especialmente por los luchadores por la libertad y la vida
que se encuentran en cárceles en Estados Unidos y del mundo. Respaldar y
ampliar las denuncias presentadas ante la Comisión Interamericana de
Derechos Humanos y el Comité de Erradicación de la Discriminació n Racial
de la ONU. Impulsar el juicio internacional a los gobiernos de Colombia,
Perú y Chile, al gobierno de Álvaro Uribe Vélez por el genocidio de los
pueblos indígenas colombianos; al Estado chileno por la aplicación de la
ley antiterrorista, persecución y judicializació n de la demanda mapuche,
los crímenes sobre lideres mapuches y la milititarizació n del wallmapu;
y a Alan García por el auto golpe legislativo de los 102 decretos pro
TLC para privatizar los territorios indígenas y los mas de mil lideres
perseguidos y enjuiciados.

Implementar nuestros derechos, exigiendo que se dé rango de Ley Nacional
a la Declaración sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas de la ONU,
siguiendo el ejemplo de Bolivia, Australia, México, Venezuela, entre
otros países. Y que incluye el derecho a la comunicación de los pueblos
indígenas. Si Barack Obama quiere hacer cambios en el desastre imperial,
debe empezar por casa, y aprobar como ley en Estados Unidos, la
Declaración de la ONU sobre Pueblos Indígenas.

Movilizar nuestras organizaciones en defensa de la lucha de los pueblos
indígenas de la amazonía peruana contra las normas privatizadoras de sus
territorios y bienes naturales. Su lucha es la nuestra. Organizar en la
primera semana de junio plantones frente a las embajadas del Perú en
cada uno de nuestros países, exigiendo solución y no represión para
nuestros hermanos. Y en esa dirección las organizaciones indígenas y
campesinas del Perú acordamos un inmediato Levantamiento Nacional de los
Pueblos del Perú en junio del 2009 por la derogatoria de los decretos
anti indígenas generados por el TLC con Estados Unidos.

Rechazar los Tratados de Libre Comercio de Estados Unidos, Europa,
Canadà, China y otros países, con nuestras economías quebradas, como
nuevos candados de sometimiento a los pueblos y saqueo de la madre
Tierra. Rechazamos las maniobra de la Unión Europea junto con los
dictadores de Perú y Colombia para destruir la Comunidad Andina e
imponer el TLC.

Movilizar nuestras organizaciones y movimientos sociales de nuestros
países en defensa del proceso de descolonialidad iniciado en Bolivia,
rechazar los intentos golpistas, separatistas, racistas y magnicidas de
la oligarquía local y el imperio norteamericano. Rechazar los asilos
políticos concedidos por el gobierno peruano a los genocidas bolivianos.
Y en esa dirección acordamos realizar la V Cumbre de Pueblos Indígenas
del Abya Yala el 2011 en el Qollasuyu / Bolivia.

Fortalecer nuestros propios sistemas educación intercultural bilingüe y
de salud indígena, para avanzar en la descolonialidad del saber, y en
especial, detener la biopiratería, defendiendo nuestro régimen especial
de patrimonio intelectual especial de los pueblos indígenas de carácter
colectivo y transgeneracional.

Respaldar la lucha de los pueblos del mundo contra los poderes
imperiales, lo que incluye el cese del bloqueo a Cuba, la salida de
Israel de territorios palestinos, los derechos colectivos de los pueblos
Masai, Mohawk, Shoshoni, Same, Kurdo, Catalán, Vasco, entre otros.

Construir paradigmas de vida alternativos a la crisis de la civilización
occidental y su modernidad colonial, a través de un Foro sobre Crisis de
la Civilización Occidental, Descolonialidad, Buen Vivir, entre otros, a
realizarse en Cusco, del 26 al 28 de marzo del 2010

Globalizar nuestras luchas a través de la realización de la I Cumbre de
Comunicación Indígena en el 2011, en el Cauca, Colombia; la I Cumbre
Indígena del Agua; Cumbre de Comunicadores Indígenas, y la II Cumbre
Continental de Mujeres Indígenas el 2011 en el marco de la V Cumbre de
Pueblos Indígenas.

Constituir la Coordinadora de Pueblos y Nacionalidades Indígenas del Abya
Yala, continuando el proceso de conformación de abajo hacia arriba,
conformando comisiones de mujeres, adolescentes, niños, jóvenes y
comunicadores indígenas, y en especial de la articulación regional en
Norteamérica. Coordinadora del Abya Yala que vigile a la Organización de
Estados Americanos y la Organización de Naciones Unidas, para superar su
subordinación al poder imperial y que de no hacerlo construir la
Organización de Naciones Unidas del Abya Yala y del Mundo.

¡ La tierra no nos pertenece, nosotros pertenecemos a ella !
¡ El cóndor y el águila vuelan juntos otra vez ¡

Mama Quta Titikaka, 31 de mayo de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Mais louco é quem me diz, que não é feliz...

Dia 18 de maio foi comemorado em todo o Brasil, o dia da luta antimanicomial. Convidados pela Rosa, mãe do nosso ilustríssimo frajola, que participa ativamente da luta, fomos conferir e cobrir o evento pra Casinha.

Fiquei impressionado! Um verdadeiro carnaval rolando no Centro de Belo Horizonte. Com direito a trios elétricos, alas com fantasias, samba enredo e muita alegria. Isso sem beber, ou usar qualquer outra droga. Todo mundo ali já é feliz de nascença. E ainda dizem que são loucos.

As subjetividades individuais contribuem na construção do todo social e a aceitação das diferenças faz parte do ideal de democracia e da esperança de um mundo mais humano possível.

Vamos viver juntos!!

Logo logo, terminaremos a edição do vídeo na CAsinha Pictures. Enquanto isso, já adiantamos algumas fotos, feitas pela nossa querida fotógrafa colaboradora Bel Diniz.




























matheus

Pra esquentar o fole da sanfona...

Nós adoramos festa junina. Saímos da roça mas a roça não saiu de nós. Junho já entrou, o frio tá aí e as bandeirinhas estão sedentas para tremular. Mas aguardem, o já tradicional Arraiá da Casinha (ou seria o arraiá do Topêra?) promete em 2009! Vai ter forró, quentão, canjica, quadrilha, foguete, balão, caldo e muita cachaça que é pra insquentá os peitio.

Pra preparar o terreno vale conferir as fotos do ano passado.







"Cachaça em pernambuco, renda só no ceará, café só em são paulo, acaí só no pará, no clube o ano novo, bom na rua é carnaval, natal presta em casa e são joão no arraial!"
luiz gonzaga

benedito