terça-feira, 14 de abril de 2009
Em casa com Djalma
Meus caros e minhas caras!
Desculpem a pequena demora desse post sobre a oficina com Djalma Corrêa. Imagino que aqueles que não puderam comparecer e, principalmente os que participaram, estavam ansiosos para ver fotos, comentários e vídeos. Estes últimos ainda vão demorar um pouquinho, mas assim que editarmos serão postados.
Primeiramente, gostaria de agradecer em nome do coletivo CASINHA a todos que se inscreveram, à nossa querida “imprensa” e, é claro, ao Djalma. Foi muito gratificante e até mesmo emocionante, um grande passo para a consolidação da Casinha como um ponto de convergência de diferentes pessoas que compartilham o intresse pela percussão, música em geral, arte e cultura popular.
O propósito aqui não é fazer um relatório da oficina e sim abrir um espaço para a troca de idéias em torno do que foi tratado. Tenho certeza que as 20 e poucas pessoas que se misturaram às congas, djembes, alfaias, caixas, berimbaus e atabaques que ocupavam a sala, de alguma forma foram instigadas por tudo que foi dito, feito e visto durante o tempo que estivemos com o Djalma (e foi bastante tempo, o homem saiu de lá já era umas 9 da noite!).
Eu, particularmente, gostei muito de ser apresentado ao “Baiafro”, grupo, ritmo e conceito criado pelo Djalma Corrêa na decáda de 60 na Bahia. Como ele mesmo se referiu, o Baiafro é um “guarda-chuva” dentro do qual se pode trabalhar uma variedade imensa de ritmos. Outra coisa que me chamou bastante a atenção foi a idéia de música espontânea: “a gente conversa sobre o que vamos tocar, mas não combinamos nada. Contamos 1, 2 , 3, 4 e vamo embora! Às vezes sai um desastre, mas também costumam surgir coisas incríveis”. Devíamos fazer mais isso. Acho essa preocupação excessiva com a forma, estrutura e execução da música limita as possibilidades de criação. Ainda poderia falar de outras coisas que igualmente me instigaram e chamaram minha atenção, mas prefiro incentivar os outros a escreverem sobre suas percepções. O espaço está aberto!
Por último, dois “detalhes” que não podemos nos esquecer. Ofitilé! Saber escutar... E vamos fazer com que os nossos tambores cantem ao invés de gritar! Um grande abraço a todos!
Ps: Foi apenas o primeiro encontro com o Djalma. Fiquem ligados!
Gustavo Campos
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"TODO SER HUMANO É UM PERCUSSIONISTA NATO!!"
ResponderExcluirDijalma Corrêa
OUVIRAM??!! UM PERCUSSIONISTA!! nao um cientista, um matemático, um médico, e muito menos um advogado!!! o que a pessoa recebe no útero é um pulso...de bumbo, alfaia, ou algo do tipo, que faz com que tudo que esta imerso na gelatina vibre!
A questão é: quem incentiva tal dom? (nesse caso é um dom viu Vajina..hehe)
reflexões a parte, a oficina com Mestre Dijalma foi ducaralho!
aguardo a continuação e o DVD!!hehe
Pedro ou fraj.