Foto: Pedro Ratton
Poema Torto
Meu Cerrado não se vá subitamente
Como uma gota d’água sobre um solo quente
Descrevo sua ampla paisagem em linhas tortas
De troncos que se retorcem
Gerais Sertões Veredas
Acaba Mundo
Lá onde as pedras aprenderam a cantar com o vento
Meu Cerrado não se vá assim de repente
Na velocidade do bote da serpente
Carcará, capivara, campeiro e tamanduá
Bicho homem põe medo pega mata e come
E a humanidade avança ficando para trás a cada passo
Ipê amarelo, Quaresmeira, Buriti Jatobá
Sonhei ver lindos campos Cerrados
Raia dia resta pasto
E a humanidade avança
Ficando para trás a cada passo
Pedro Ratton
Truô!
ResponderExcluirExcelente! "A humanidade avança ficando para trás a cada passo", Muito bom! Já estou na expectativa do próximo poema!
ResponderExcluirAbraço meu velho!
Arrepiei com o poema! Ficou lindo! E a foto nem comento ne?! Meu lugar preferido....
ResponderExcluirÊ menino talentoso!