quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Viajando pelo cyberespaço musical...


...encontrei uma turma das antigas que não ficou pra trás (muito pelo contrário!) no mundo virtual. Gilberto Gil que o diga, no site do cara todas suas músicas estão listadas em ordem alfabética. Você clica e tem acesso à letra, a um comentário dele sobre a música, e ainda pode escutar todas as versões gravadas por ele. No site do Caetano ele também comenta faixa a faixa, mas somente do seu último álbum, Zii e Zie. Já no site do Jorge Ben, o destaque são as cifras. É só clicar e sair tocando! Divirtam-se!




Responsáveis pelos sites: www.refazenda.com (mereceram a citação. Afinal, os três sites são obra deles)



Acabei escolhendo esses discos pra ilustrar o post. Na minha opinião, os melhores de cada um. E você, o que acha?



quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Praia da Estação (versão funk)

Contra a arbitrariedade do decreto, pelo debate público sobre a questão!



Boiada nova



Dona de divinas tetas,
derrama o leite bom na minha cara,
e o leite mal na cara dos caretas!!!

Casinha,
vamos carnavalizar esse Belíssimo Horizonte!!!

WWW.MAMANAVACA.BLOGSPOT.COM

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Praia da Estação (versão underground)

Praia da Estação

Dá-lhe Bené!! Representante oficial da Casinha para manifestações pacíficas.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

MANI FESTA AÇÃO ----- PRAIA DA ESTAÇÃO



Venha curtir o sol de verão e se divertir na PRAIA DA ESTAÇÃO.

O DECRETO Nº 13.798 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2009 do nosso dignissimo prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, proibe que aconteça qualquer tipo de evento na Praça da Estação. A pergunta permanece: a quem interessa que os espaços públicos sejam apenas pontos de passagem e consumo?

Se nos é negado o direito de permanecer em qualquer espaço público da cidade, ocuparemos esses espaços de maneira divertida, lúdica e aparentemente despretensiosa.

Traga sua roupa de banho (bermuda, calção, biquini, maiô, cueca), boias, cadeiras, toalhas de praia, guarda-sol, cangas, farofa e a vitrolinha...

Traga tambores e viola!
Traga comida para um banquete coletivo!
Onde? Praça da Estação - Hipercentro de Belo Horizonte
Quando? Sábado, 16/01/2010, 9:30
Quanto? De graça!

Leia Mais - Debate: "REVITALIZAÇÃO POR DECRETO"

Há cinco anos, iniciou-se em regiões de da Grande Belo Horizonte um novo processo de higienização urbana, que tem como base elementar a reestruturação de espaços da cidade em consonância com as tendências contemporâneas de uso e desuso especulativo-mercantil das grandes cidades. Além do ostensivo investimento em mecanismos de monitoramento que se espalharam pelos arredores do centro urbano de BH (vide o chamado Projeto Olho-Vivo), tais empreendimentos tendem a sufocar, por vários meios, o encontro espontâneo de indivíduos nas ruas e o livre uso de espaços classificados como "públicos". Essas intervenções se definem por moldes dos velhos projetos de gentrificação, característicos de todas as modernas cidades erguidas sob os pressupostos unitários do capitalismo: limpeza de aspecto fundamentalmente classista, projetos infra-estruturais de custos estratosféricos, restauração de pontos turísticos.

Em 09 de dezembro de 2009, foi decretada pela administração da cidade, com assinatura direta do prefeito, a proibição de "eventos de qualquer natureza" na Praça da Estação (ou Praça Rui Barbosa), um patrimônio público que viveu os primeiros suspiros da cidade. A medida pode assinalar a retomada do que se iniciou em 2005/2006, como corrida "emergencial" para a conclusão de todas as obras necessárias para que BH possa dar suporte aos eventos da Copa do Mundo de 2014.

Chamamos a todos os interessados para esmiuçar o tema das "revitalizações" (um termo polido veiculado pelas instituições oficiais) e dos decretos de lei que instauram o deliberado loteamento dos espaços públicos enquanto curtem o sol e a cidade.

Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/01/462799.shtml

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Tá rolando!




VAC - Quarta Edição:

O Verão Arte Contemporânea (VAC), idealizado e realizado pelo Grupo Oficcina Multimédia, em parceria com a produtora Mercado Moderno, chega em 2010 a sua quarta edição. Entre os dias 9 de janeiro e 10 de fevereiro de 2010, 63 atrações se apresentam em espaços públicos e culturais de diversas regiões de Belo Horizonte. A principal novidade dessa edição é a maior diversidade de linguagens artísticas, com a abertura para novos formatos como ações nas áreas de gastronomia e literatura.

Com o objetivo de reforçar a identidade cultural de Belo Horizonte, o Verão Arte Contemporânea mais uma vez inclui na sua programação trabalhos de pesquisa e propostas autorais que priorizam a busca de raízes brasileiras e o pensamento criativo contemporâneo. Além disso, o evento mantém o caráter de renovação, uma vez que prioriza artistas de Minas com produções recentes e pouco apresentados.

Para alcançar um público cada vez maior, o Verão Arte Contemporânea promove a descentralização da produção artística e, além da área central de Belo Horizonte, a programação ocupará vários galpões culturais localizados em bairros afastados do centro, como Horto e Serrano.
As atividades culturais no período do verão promovidas pelo VAC, colaboram para a construção de um novo perfil turístico da cidade de Belo Horizonte. O amplo painel de informações disponíveis na programação do VAC colocam a produção artística mineira como uma atração de qualidade mostrando o que há de melhor e mais atual na arte contemporânea.

Site: www.veraoarte.com.br

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

NASCER




O ovo é o câncer da galinha. A galinha é o passado da canja. A canja é o efeito colateral da gripe. A gripe é o escritório do termômetro. O termômetro é o símbolo fálico do suvaco. O suvaco é uma axila que não tem erudição. A erudição é um cachorro sem mato. O mato é o cabelo da terra. A terra é o apartamento da minhoca. A minhoca é o desejo do peixe. O peixe é o homem da água. A água é uma invenção da sede. A sede é uma fome em forma de líquido. O líquido às vezes é uma forma de liquidação. A liquidação é a literatura do extermínio. O extermínio é o gozo do poder. O poder é o sorriso da mordida. A mordida é o sexo do dente. O dente é o nocaute do vampiro. O vampiro é a porção voadora da masturbação. A masturbação é o consumo do sonho. O sonho é a Marilyn Monroe do sono. O sono é o provisório do eterno. O eterno é a desculpa esfarrapada de deus. Deus é o almoxarifado do medo. O medo é o garfo e a faca da coragem. A coragem é o sexto mandamento do cinema. O cinema é o pânico da pipoca. A pipoca é a borboleta do milho. O milho é uma civilização. A civilização é um parto partido ao meio. O meio nunca é igual a seu irmão. O irmão é a diferença da repetição. A repetição é o aprendizado e sua morte. E a morte é o fim botando um ovo.


Texto: Cesar Cardoso

O blog dele é muito massa, ó aqui