terça-feira, 29 de setembro de 2009

VEREDAS na área!


Apesar de ter ficado nossa dúvida em relação aos critérios do júri, nos divertimos bastante. E foi ótimo pra mostrar um pouco do que a gente andou fazendo durante esse tempo longe dos palcos. Vem muito mais por aí! Novos músicos, músicas...

FESTIVAL OUTRO ROCK!



OUTRO ANO, OUTRA PRAÇA E O ROCK DE BELO HORIZONTE ESTÁ DE VOLTA


Festival Outrorock 2009 acontece dias 3 e 4 de outubro, com 16 shows gratuitos na praça da Savassi; bandas unidas esperam entrar para o calendário oficial da cidade

Belo Horizonte é rock. As bandas da cidade que, no ano passado, arregaçaram as mangas para produzir um grande festival gratuito, em praça pública, repetem a dose nos próximos dias 3 e 4 de outubro, sábado e domingo. O Outrorock 2009, totalmente organizado pelos próprios artistas e com apoio da Prefeitura Municipal de BH acontece na Praça da Savassi, a partir das 13h, com 16 shows representando todas as vertentes roqueiras. O evento espera reunir, mais uma vez, milhares de pessoas e ainda contemplará uma edição da Feira do Vinil da associação Discoteca Pública, uma feira de moda, uma feira de música independente, DJs de vários estilos e será transmitido ao vivo pela internet (www.myspace.com/outrorock). O Outrorock tem patrocínio da Belotur - Companhia Municipal de Turismo, co-produção do Coletivo Pegada e apoio da ONG Favela é Isso Aí.

PROGRAMAÇÃO
Entre os shows do Outrorock 2009 estão artistas de destaque dentro e fora de BH nos últimos anos. A mescla de estilos e gerações permite reunir uma seleção que vai do “indie clube da esquina” do Transmissor ao rock cru do veterano César Maurício (ex – Virna Lisi e Radar Tantã). Do hip hop com guitarras do Julgamento ao experimentalismo do Graveola e o Lixo Polifônico. Do folk dos Dead Lover’s Twisted Heart à poesia do Carolina Diz, que faz seu show de despedida no Outrorock 2009.

SÁBADO 3/10 – A PARTIR DAS 13H
Monno
Dead Lover’s Twisted Heart
Pelos de Cachorro
Junkie Dogs
Cinza
Enne
Radiotape
Cães do Cerrado

DOMINGO 4/10 – A PARTIR DAS 13H
Transmissor
Graveola e o Lixo Polifônico
Carolina Diz
The Folsoms
César Maurício
Julgamento
Cinco Rios
Aldan

*O Outrorock ainda conta com os DJs: Cris Foxcat, JJbz, Mi Simpatia, Amplis, Bossi e Vatos

OUTROROCK
O rock mineiro é referência desde os experimentalismos do Clube da Esquina, passando pelo heavy metal da década de 80, pelo pop rock dos anos 90 e por acontecimentos históricos como a realização do BHRIF (BH Rock Independent Festival), em 1994 na Praça da Estação. A capital de Minas Gerais é a sexta cidade mais populosa do Brasil segundo o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os quase dois milhões e quinhentos mil belo-horizontinos, é tarefa fácil encontrar aqueles que tenham sua banda. Cada esquina, cada bairro, cada favela da cidade tem seus muitos roqueiros e suas guitarras, baterias, microfones, sopros, percussão e sintetizadores.

Em 2008, os artistas de rock da cidade juntaram forças para, simultaneamente, resgatar todo esse histórico e criar um evento capaz de promover a produção contemporânea da música independente mineira, uma das mais elogiadas e celebradas em todo país e no exterior. Trabalhando coletivamente em todas as etapas de produção, realizaram o Outrorock, que reuniu mais de 4 mil pessoas em dois dias música na Praça Floriano Peixoto. Em 2009, o Outrorock chega à Praça da Savassi após uma longa interlocução com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e a Belotur – Companhia Municipal de Turismo, que resolveram apostar ainda mais no rock como patrimônio imaterial da cidade de Belo Horizonte. Defendendo a representação da nova cena e dos laços históricos da capital mineira com a música, os artistas agora buscam diálogo, junto ao poder público, para incluir o evento no calendário oficial do município, junto a outros como o FIT (Festival Internacional de Teatro) e o Arraial de Belô.

PRAÇA DA SAVASSI
Instalado no quarteirão fechado da rua Antônio de Albuquerque – entre Alagoas e Cristóvão Colombo, o Outrorock 2009 legitima a identidade rock da região da Savassi que, desde a década de 80, é um pólo de encontro da juventude, da circulação de bens culturais e de entretenimento. O festival começa às 13h e promete contribuir, ainda mais, para o charme da região com música, convivência e a participação de um grande público de todas as idades e partes de Belo Horizonte.

FEIRA DO VINIL DA DISCOTECA PÚBLICA
O Outrorock 2009 abrigará a próxima edição da “Feira do Vinil e CDs Independentes” promovida pela associação “Discoteca Pública” e que acontece de dois em dois meses com a presença de várias lojas especializadas, colecionadores e apreciadores em geral para compra, venda e troca de LPs. A Discoteca Pública tem como meta e objetivo o resgate da Música Popular Brasileira através dos antigos discos de vinil, recuperando os movimentos musicais-culturais que mexeram com a estrutura sócio-politica do país como a Bossa Nova, Jovem Guarda, Tropicália e Clube da Esquina.

COLETIVO PEGADA
Parceiro da edição 2009 do Outrorock, o Coletivo Pegada reúne agitadores, músicos, jornalistas, designers e produtores de Belo Horizonte, com o objetivo de fortalecer a cena alternativa da capital mineira, bem como fomentar o crescimento e melhorar a produção musical independente. Formado durante o segundo semestre de 2008, vem se firmando, através de muita vontade e dedicação de seus membros, como uma entidade formal e legítima de representação do cenário independente em Belo Horizonte.

ONG FAVELA É ISSO AÍ
Entendendo que o rock de Belo Horizonte não está somente no asfalto ou na região central da cidade, a ONG Favela é Isso Aí junta forças ao festival Outrorock 2009. A organização surgiu como fruto do Guia Cultural de Vilas e Favelas, idealizado pela antropóloga Clarice Libânio e publicado em agosto de 2004. A organização foi criada com o objetivo de proporcionar a construção da cidadania a partir do apoio e divulgação das ações de arte e cultura da periferia. A ONG tem também o intuito de contribuir para a redução da discriminação em relação aos moradores de vilas e favelas, promover geração de renda para as artistas, ajudar a prevenir e minimizar a violência, melhorar as condições do fazer artístico e acesso ao mercado cultural.


SERVIÇO:

OUTROROCK 2009
16 Shows, Feira do Vinil, Feira de Moda e Música Independente
.. 3 e 4 de outubro (sábado e domingo)
Horário: 13h
Local: Praça da Savassi (Antônio de Albuquerque, entre Alagoas e
Cristóvão Colombo)
Entrada: Franca
Informações: www.myspace.com/outrorock

aí galera,
simbora nessa!

abraço,

luiz gabriel

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Oficina de Capoeira Angola

Com Mestre João Angoleiro

Local: Centro Pedagógico (CP)
em frente à Faculdade de Educação (FaE)
na UFMG, campus Pampulha

Na terça, dia 29/09
às 18h.

Valor: 10 reais

você mais um amigo: 15 (os dois)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A Casinha, ou Exercício de Uma Poética

Numa entrevista recente, o Yamandu Costa dedilhou um pouco o seu violão, olhou para o jornalista que o entrevistava e perguntou: você sabe o que é sair aí pelo mundo e ter a responsabilidade de sustentar um país na ponta dos dedos?
Falou isso como quem diz: lá fora, quando me vêm, tenho que suportar o peso de dizer de meu país, sustentar toda a arte e toda a poesia que tem o meu povo, dar conta do recado de manter a tradição dos grandes nomes que esse país já produziu, anunciar o que tudo isso tem de novo e transformador...
Achei estranho uma pessoa tão jovem como o Yamandu ter essa visão de sua arte. É diferente de toda a gente que acha que dada poética que encanta as pessoas é apenas o exercício de uma dádiva que traz retornos financeiros, gozo, prazer, evidência, notoriedade, visibilidade e certo estatuto diferenciado do ser no mundo, como se houvesse assim os artistas e os outros – os que gozam e os que trabalham e aplaudem.
Com tudo isso já tão assentado, vem o Yamandu e joga a inquietação de seu sofrer a responsa que é ser artista...
Penso que é isso mesmo que nos remete à arte, à poesia, ao ônus que significa o exercício de uma poética no mundo, enfim.
Confesso, isso me remete à Casinha e a sua proposta, aos encontros que ela proporciona e aos sujeitos que ali se engendram no estranhamento que fazem do mundo; lugar de encontro, desvios e divergências...
Num mundo de tanta competição, de tanta futilidade, de tanto consumo, alguns sujeitos se pôem a matutar, a exercitar seu estranhamento no mundo, a constituir um lugar de fruição poética, coletivamente.
E é bom que se entenda o quanto isso se distancia do vulgar hedonismo de consumo e o quanto se aproxima de um lugar do fazer poético enquanto um desafio da contemporaneidade.
Talvez aqui possamos resgatar a figura do aedo (poeta-cantor) que tanto encantava a comunidade agrícola e pastoril da antiguidade, anterior à constituição da polis, à adoção do alfabeto, e que significava para o povo o máximo de sua consciência e única a possibilidade de reprodução da cultura, de transmissão da informação para além das mesquinharias do cotidiano.
“Toda a visão do mundo e consciência de sua própria história (sagrada e/ou exemplar) é, para este grupo social, conservada e transmitida pelo canto do poeta.” (citação da introdução a Hesído, de JAA Torrano).
E é isso que nos leva a entender o que o Yamandu quis dizer sobre sua responsabilidade em sustentar um país na ponta dos dedos. Como ao aedo da antigüidade grega, há esse desafio ao poeta contemporâneo, ao sujeito que se põe face ao mundo a predicar e exercer sua perspectiva poética (seja tocando tambor, violão, cantando, fazendo versos), que é encarar sua responsa, especialmente fugindo do lugar-comum do produto de consumo, do narcisismo e gozo pessoal, da fruição barata da bagatela de encantamento que lhe retornam na sedução de cada show, e, para além de toda essa mediocridade, dar conta de seu fazer poético, como quem sustenta nos dedos um país.
A Casinha, enquanto um espaço coletivo de fruição poética e de exercício de um certo predicar sobre o mundo tem esse desafio de permitir que as pessoas se encontrem com o aedo, em sua missão e significado de dar sentido ao mundo, tecer-lhe sonhos impossíveis, trazer o novo e permitir que os sujeitos que ali se formam não se confundam com o gozo narcísico e a morte que ele opera na função da arte.
A Casinha, talvez, como exercício de uma poética, signifique a novidade dos que se assustam com a responsabilidade que isso implica.
Xuvito

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Um puteiro de Jah !




sábado, 19 de setembro de 2009

O Quilombo Urbano está em festa


Desde 2007 um grupo de amigos iniciou uma intervenção na Praça Boca do Túnel - bairro Floresta, organizando mutirões para transformar o espaço, antes abandonado e marginalizado, em um ponto de cultura, arte, esporte e lazer. Esta intervenção se deu através da organização de mutirões que envolvem trabalhos de capina, limpeza, plantio, oficinas de capoeira, maculelê, samba de roda, circo e agroecologia. Após quase dois anos de trabalhos voluntários o local já apresenta mudanças significativas.
Tais transformações se intensificarão ainda mais neste domingo, dia 20 de setembro, quando São Benedito, o santo homenageado do Tambor de Crioula, abençoará o espaço do Quilombo Urbano.
Portanto mulheres, tragam suas saias coloridas e homens suas vozes pro coro. Domingo é dia de folia!

“Ôlorum, ôlorum
Eu venho de "Bom que dói"
Pra tocá Tambô na Beira
Cantá pra São Benedito
Que é meu Santo Padroeiro”

Conheça aqui mais sobre o Tambor de Crioula.

O que: Tambor de Crioula no Projeto Quilombo Urbano

Onde: Entre as ruas Ubá e Sabará (atrás da rua Araxá) - bairro Floresta

Quando: Domingo, dia 20 de setembro as 16h.

Contato: 9712-2657 (BELLA)

tv queijo #6

(tenho que lembrar de colocar aqui sempre que sair um novo...)
à comunidade little house,
os iconoclastas da vanguarda da web-tv psicotropical:
Tv Queijo Elétrico!
sexta edição. enjoy!





luiz gabriel

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cineclube na Casinha - Cocoricó! Senhor Frango (1974)


Subterrâneos na Casinha


20/09/2009 - "Cocoricó! Senhor Frango", de Jean Rouch

Ficção sobre as aventuras de três personagens na savana do Níger. Lam decide ir para a savana numa velha camioneta para vender frango, com a ajuda de um assistente. O encontro com uma terceira pessoa, que integra-se tanto quanto possível ao grupo, perturba um pouco a precária organização da viagem. O carro é um dos protagonistas deste roteiro que tem início em Niamey e os leva à selva. A viagem está pontuada de acontecimentos insólitos, como o encontro com a mulher diabólica ou a travessia do rio Níger, que se tornam pretextos para muitas elucubrações e discussões.

- "Cocoricó! Senhor Frango" (Cocorico! Monsieur Poulet, França/Níger, 1974) 93min. Direção: Jean Rouch. Com: Damouré Zika, Lam Ibrahim Dia, Tallou Mouzourane, Claudine, Baba Noré e Moussa Diallo.

Total: 1h33min


Na Casinha, rua Juiz de Fora, 114.


Domingo, às 18h.



Trecho com a canção do filme:

domingo, 13 de setembro de 2009

Tecer . Cinema .



Acontece no Cine Humberto Mauro desde o dia 12 até dia 26 de setembro o Ciclo Tecer que envolve mostra de filmes e ciclo de debates sobre questões importantes e atuais acerca do cinema contemporâneo. No conjunto, são obras que refletem, ao mesmo tempo, sobre o Brasil e o cinema.


confira a programação GRATUITA no site www.tecer.teia.art.br

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Bravos Guerreiros




O Baque Trovão, em parceria com a Prefeitura de Ouro Preto e a Trupe Finca Pé, realiza nos dias 12, 13, 15 e 17 de setembro, um ciclo de oficinas de Maracatu de Baque Virado com a forte presença do Mestre Walter de França e do dançarino Maurício Soares - o "Mauricéia", ambos da Nação Estrela Brilhante, uma das mais tradicionais e admiradas de Recife.

As oficinas, simultâneas, terão duração de 3 horas e acontecerão, nos dias 12 e 13, às 14h, na Tenda Cultural do Trem da Vale, em Ouro Preto; e nos dias 15 e 17, às 19h, no Espaço Trampulim (Rua Professor Tavares Paes, 106 – Jardim América/ Belo Horizonte).

Aberta a percussionistas, dançarinos, atores e interessados em geral, a iniciativa busca promover o conhecimento histórico da manifestação cultural, além de ensinar técnicas específicas de cada instrumento e da dança.

As inscrições para o ciclo de oficinas, incluindo as de Ouro Preto e as de Belo Horizonte, custam R$40 e serão feitas no local. Será cobrado o mesmo valor para 2 dias de oficina ou R$ 30 para 1 aula avulsa.

Mais informações pelos telefones (31) 8449-2329 / (31) 9166-5856.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Play that funk music, white boys !

Estréia do Preto Serenata. CAsinha cheia.

Eu já tô aí !

Você vai cair na festa...


Candombe da Lapinha

Há alguns meses o coletivo casinha esteve presente em massa no encontro de capoeira angola organizado pela Associação cultural Eu Sou Angoleiro. Pode-se dizer que o grupo de capoeira da casinha é um braço dessa associação, já que tem à frente o Ilustríssimo Sr. Mumu, treinel do Mestre João. A gente se sentiu em casa nesse evento que fez jus ao nome "Lapinha museu vivo no mês da abolição". Digo isso porque quem esteve lá realmente se sentiu em um museu de cultura popular e pôde apreciar manifestações autênticas da cultura negra e mineira.

Neste ambiente inspirador, a equipe jornalística da casinha deitou e rolou em meio aos encontros que aconteciam a todo momento envolvendo mestres, alunos, percussionistas, cantadores, gringos e tudo quanto é gente. Foi aí que a gente teve contato com essa galera muito especial, que já foi introduzida aqui no blog há algum tempo pelo nosso parceiro Luis Gabriel, que fez uma postagem com os áudios que captou no dia. Agora então nós postamos as imagens feitas com os Candomberos da Lapinha de lagoa Santa.

O Candombe é uma manifestação religiosa mineira encontrada nas cidades do interior do estado. Os devotos de Nossa Senhora do Rosário cantam e tocam em louvor à Santa protetora dos negros. Aqueles que curtirem o vídeo abaixo devem procurar essa galera em Lagoa Santa, os tiozinhos são muito receptivos e assistir a um ritual destes ao vivo é outra história.... Então, com vocês, os “negrinhos de Nossa Senhora do Rosário”:

PS: Visualizem o vídeo em uma nova janela. Está no formato 16:9




segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Tem lixo no garimpo


O garimpo é a forma mais rudimentar de mineração, pois são localizados em áreas remotas e não contam com apoio de qualquer empresa ou órgão público, sendo muitas vezes considerado ilegal. (wiki) É mais ou menos essa a idéia do festival Garimpo. Nessa bateia já apareceram pepitas, pedregulhos, e agora, porque não, um bocado de lixo. Sem mais rodeios o recado é rápido: sexta-feira o Graveola toca, não sei se por sorte ou conspiração, na noite mais pernambucana do festival e divide palco com as bandas NUDA e EDDIE.

Quem não estivar lá neste 11 de setembro estará no lugar errado.

Serviço:
evento: Festival Garimpo (Graveola, Eddie e Nuda)
data: 11/09
local: Estúdio Bar (Guajajaras 842 centro)
horário: 22h
preço: 20 reais

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Capoeiragem Camará





A semana está cheia para os angoleiros da cidade. Nesta quarta o contramestre Bira, da ilha de marajó, ministra uma oficina na Casinha de 18 as 20h. A oficina terá o valor de 5 reais e não é necessário se increver previamente.

Na segunda-feira, dia 7 a partir das 14hs acontece a tradicional oficina de confecção de berimbaus da Casinha. O treinel Murcego abordará todos os passos da feitura de um berimbau desde a retirada do arame do pneu até o casamento entre vergas e cabaças. A oficina tem o valor de 30 reais com todos os materiais incluídos. Cada participante leva seu berimbau para casa, claro!

E logo depois da oficina, nada melhor que uma roda de capoeira com muito dendê para celebrar nossa independência. Como de costume, sempre na primeira segunda-feira do mês à partir das 18h, o axé escorre pelas paredes do velho barracão. Sejam bem vindos.

Para quem não sabe a Casinha fica na rua Juiz de Fora, 114, no Barro Preto.

Nos vemos lá.

benedito

terça-feira, 1 de setembro de 2009

APLICAUMSOMAÊ


Inauguro minha participação na coluna APLICAUMSOMAÊ com uma banda que me foi apresentada quando estive na Espanha, em 2004. Seguramente, a melhor coisa que ouvi pelas bandas de lá. Infelizmente só ouvi mesmo, não tive oportunidade de vê-los em ação. "Barí" (2002) é o segundo disco do Ojos de Brujo, antes dele veio "Vengue" (1999), e depois vieram "Techarí" (2006) e o mais recente, "Aocaná" (2009). Os nomes que dão título aos álbuns vêm de uma das maiores influências do grupo, los gitanos.

As várias vertentes do Flamenco (como a Bulería e a Rumba catalã) dão base pra uma mistura muito rica entre elementos tradicionais e contemporâneos, entre a música cigana e a música eletrônica, por exemplo. A combinação de ritmos, instrumentos e influências produz um resultado diferente e, ao mesmo tempo, familiar aos nossos ouvidos acostumados com a qualidade e riqueza da música brasileira. Espero que gostem!

Clique AQUI para baixar o cd


Os caras exploram muito a identidade visual da banda. Vale a pena conferir o site de um artista muito bom que trabalha com eles, "El niño de las pinturas":


Gustavo