TV Queijo Elétrico 19 - Na Rua

"A TV Quejo 19 traz dois novos quadros: nosso repórter Fábio Gruppi caminha pelas ruas de BH para saber das pessoas o que acontece de música na cidade, e a gravação do Hell's Kitchen, ao vivo, na trincheira! Cafa apresenta show do Otto e bate um papo com o antropólogo Rafa."

Rafa Macedo convida uma galera, inclusive a Roda de Djembes da Casinha!

Myspace Rafael Macedo

Rascunho com imagens do Josué

A Carlos from Memoria em Massa on Vimeo.

HOMENAGEM FESTIVA!

HOMENAGEM

Fiz uma homenagem pro nosso querido josué (de fato uma das pessoas mais especiais que já conheci).

Queria compartilhar com vocês.

Josué foi pro céu

E de tão bom que era

Deus mandou lhe chamar

Um cabra desse lá na terra

É que não merece ficar

Tragam-o pra perto de mim

Pois a morte não é o fim

E sim um jeito de recomeçar

No largo sorriso banguela

Se via a grandeza da alma

Se consigo pouco tinha

Ao menos havia a calma

Queria dançar o soul

Queria fazer um som

Hoje a gente bate palma

Sua pureza, coisa linda

De longe dava pra perceber

A vida era muito doída

E ele vivia pra aprender

Faltava-lhe concentração

Mas se é de coração

Que toque o djembe

A casinha vai dormir mais triste

Sabendo que cumpriu seu papel

Sempre nos deu tanta alegria

E eu não lhe dei meu chapéu

Se matasse o arrependimento

Com ele estaria no momento

Mas hoje, o Josué foi pro céu

Tá falado, josu!

Vamos adotar o "Tá falado" em homenagem. Típico dele!

Abraços!

Matheus Nogueira Rocha

A CASINHA ESTÁ EM LUTO

"O MUNDO É FABULOSO, O SER HUMANO É QUE NÃO É LEGAL"

Josué, foi pro céu!

Se liga malandragem: sexta-feira tem festa!

Preto Serenata e Dj Thiagão (blackbroder)

dia 24/09

na Casinha

Olha a Casinha na PUC TV!

Música do Mundo

Há mais de 30 anos Três Pontas teve a sorte de sediar o grande encontro musical conhecido como Woodstock Mineiro. Deu-se em torno do Bituca, que conseguiu carrear para a cidade uma legião de músicos já famosos na época - Chico Buarque, Fafá de Belém, Clementina de Jesus, Francis Hime, Gonzaguinha.

A cidade foi invadida por hordas de jovens do país inteiro e de vizinhos latino americanos. Em campo aberto, palco improvisado, muito boa vontade e hospitalidade, rolou a melhor e mais festiva celebração musical da época; era 1977.

A cidade se mantém desde então, não muito alterada, mineira. Milton Nascimento brilha aqui e no mundo. A memória afetiva e os testemunhos do evento consolidaram todo um clima que envaidece os Trêspontanos. Há nostalgia. A juventude, ciosa dessa memória, insiste em produzir arte e demandar cultura. Bituca, por perto, sempre incensa a produção. Descobre gente nova e as leva consigo pelo mundo.

Esse clima, cultuado, cultivado, desejado, não foi em vão. Passadas três décadas, um novo arrojado projeto invade a cidade – Música do Mundo. Uma produção sofisticada, tecnologia de ponta e o mesmo clima do Woodstock Mineiro. Foi assim ano passado, foi assim agora em setembro de 2010. Por uma semana Três Pontas torna-se a capital da música, talvez do mundo, e se consolida como um importante pólo cultural do país.

E será assim, um projeto permanente, garante o cidadão Milton Nascimento! Ano a ano, Música do Mundo.

Vem gente de todo lado, público e artistas, da Alemanha, da França, do Nordeste, de Curitiba, do Rio Grande do Sul, de Cuba. Da região então, nem se fala... Bituca não só grava, como divulga no mundo os jovens músicos, interpretes e compositores da região. Como dizem os de lá, sua atenção com a cidade que o acolheu é ‘uma benção’.

Wagner Tiso, sempre presente, rende homenagens e frutos, como uma parceria que transcende o tempo e se estende ao planeta.

Música na praça, música no cemitério. Guardas de congado pelas ruas, tambores, tenda de circo, e o apoteótico palco para a grande celebração. Fica no meio do mato, mas parece Hollywood. Por ele desfilam Pablo Milanês, Vitor Miglione, Celso Blues Boy, Gil. A multidão, imensa, cresce ano a ano. Celebra a música, a paz. Talvez paz e amor, ainda...

Não tenham dúvidas, o mundo estará vendo, a mídia especializada está antenada. O palco estará aberto, todo ano. De BH fatam comparecer Veredas, Mestre Jonas, Pererê, Tizumba, Trovão, Tambolelê, Delegados, roda de Djambé.

Pessoal, (é hora de se ligar!) ano que vem tem mais Música do Mundo. Há espaço, há um apelo a que participem. Qualé Casinha?!, dá para preparar tudo que quiserem. Há agenda, há clima, há como participar. Acordem!

Ps. Recadinho pro Mestre Jonas: entregamos seu CD para a produção do Milton, que vai se deslumbrar. Aguarde.



Afonso Vitor, o Chuvito.

Gorduras Saturadas!

Em setembro de 2010, a orquestra de percussão “Frito na Hora” segue suas apresentações na ‘Série Gorduras Saturadas’. Iniciado com a participação de Kiko Klaus, em junho/2010, quando se apresentou no Palácio das Artes, na Sala João Ceschiatti, o “Frito”, continua a sequência convidando importantes nomes da cena musical belo-horizontina. Titane, Lenis Rino e Kristoff Silva estão entre os mais que especiais ingredientes dessa série para lá de crocante.

As apresentações acontecem no Espaço Trampulim Cultural, no Jardim América, sede do grupo. O E.T. Cultural fica na Rua Professor Tavares Paes, 106.

Todos os espetáculos são aos sábados começando pelo dia 18 de setembro, com a ilustre cantora Titane.

A pesquisa “Frito na Hora” tem sido viabilizada por meio do Fundo Municipal da Fundação Municipal de Cultura de Minas Gerais.

Datas confirmadas:
18/09 FNH convida Titane, Silvia Gomes, MC Matéria Prima e Ravel
23/10 FNH convida Lenis Rino

SOBRE O FRITO NA HORA

“Frito na Hora” é uma orquestra de percussão que trabalha a improvisação de músicos instrumentistas dirigida ao vivo e em tempo real pela musicista e idealizadora do projeto, Milagros Vazquez.

A peculiaridade da regência do “Frito na Hora” se encontra na utilização de um sistema universal de senhas que, através das mãos e do corpo, coordena o transcurso da improvisação musical brincando, ainda, com a quebra de compassos, subdivisões e modulações rítmicas. Sua fonte inspiradora está baseada nos métodos artísticos “Soundpainting”, de Walter Thompson, e “La Bomba de Tiempo”, de Santiago Vazquez.

As músicas, criadas coletivamente, são resultado da linguagem musical de cada musicista, do diálogo e do gestual dos mesmos e da regente. A interação do coletivo com o público - momento e clima - assim como a exploração de ritmos tradicionais ou inventados, e do tempo, gera reações onde nascem novos ciclos musicais de composições fortes e dançantes promovendo experiências musicais únicas e imprevisíveis.

Por ter como característica a improvisação, o conjunto de elementos - clima, momento, espaço e público – tem grande importância no processo criativo que resulta na construção das músicas e, consequentemente, no desenvolvimento da linguagem musical e cênica do espetáculo.

Além da base instrumental, o “Frito” trabalha também o conjunto vocal, o gestual e a expressão corporal, explorando, concomitantemente, todas as possibilidades da percussão.

Sua formação atual conta com 19 integrantes: Adriana Morales, AnaLu, Alcione Alves, Bruno ‘Titio’, Clayton Santos, Daylon Gomide, Fábio Feriado, Francisco Cereno, Isabela Leite, Juliana Floriano, Marcos Nascimento, Milagros Vazquez, Nara Torres, PG Rocha, Poliana Tuchia, Rafael Nunes, Rafael Protzner, Sandra Auharek e Tiago Mafra.

Página do grupo: myspace.com/fritonahora

TRASNBORDA

Iéié!

Se você é daqueles que sabe de tudo por último e está sempre por fora do que acontece, seus problemas acabaram. Estou aqui para lhe ajudar e botar a par do que acontece na nossa querida Belo Horizonte.

Meu amigo, esta semana começou o Festival de Artes Transversais - Transborda, organizado pelo Coletivo Pegada. A programação tá demais.

Tem shows (B negão, Lucas Santanna, Black Sonora, Do amor, Pequena Morte , Fusile, Dead Lover's...), oficinas (que você já está perdendo), debates, exibição de filmes, festas, exposições e tudo mais. Então se liga, meu filho!

Agora, ninguém melhor pra dizer o que é o Festival do que o próprio pessoal do Pegada.

Parabéns ao Coletivo Pegada pela iniciativa! Sucesso!

A programação completinha você vê aqui: Festival Transborda

Abertura é o caralho! Graveola e Otto

Nada de bairrismo sem causa ou algo do gênero. Sem desmerecer esse ou aquele. Graveola e Yuga, grandes representantes da cena musical mineira. Ilustres parceiros da Casinha. Prestigiem! De quebra, uma linda canção e um belo plano sequência de outro parceiro de longa data:

Lauryn Hill, Black Broder e Casinha

Firmando de vez nossa parceria, a Casinha também vai cobrir a participação da galera do Black Broder no show da Lauryn Hill. E vamo que vamo! Aguardem...

Sobre os tilelês, o coração e o futuro

AGENDA

Eu não tenho paciência
Pra quem não tem tempo livre
Liberdade é uma ciência
Ócio também cabe no louvre

Amanhã não posso
Amanhã não posso
Tenho que fingir-me de morto

Às quinze não devo
Às quinze não devo
Devo horas tenho enterro

Minha aula de balé
Meu cinema, minha cura
Às sete pego no pé
Às oito corte e costura

Há que se chegar a tempo
Senão dança a contra-dança
À noite aula de canto
Nunca sobra pra esperança

Às sete não conte
Às oito não conte
Às nove não conte comigo

Treze eu tenho azar
Treze eu tenho azar
E almoço executivo

Cinco horas chá das cinco
Sentado mas sem sentido
Onze horas jaçanã
Embarquei num trem já partido

Essa letra é da canção "Agenda", de Kiko Dinucci, um paulistano arretado que ando curtindo muito.

Inspirada por uma frase que o filósofo Bernard Machado uma vez soltou neste Blog, "minha vida mudou" e resolvi escrever a respeito. Hoje, ouvindo essa música.

"Trabalho pouco e me divirto muito" - isso é um objetivo, ainda não uma realidade.

Mas fica o recado e a dica: baixem e ouçam esse disco, que é maravilha total.

Kiko Dinucci, "Na Boca dos Outros".

http://umquetenha.org/uqt/?cat=839

Só tem fera, Marcelo Pretto, Fabiana Cozza, Mauricio Pereira, Suzana Salles, etc etc etc.

"Liberdade é uma ciência, ócio também cabe no louvre!"

Mais sobre o Kiko Dinucci (e seu "Bando Afromacarrônico"): http://www.desmonta.com/

Xêros, Naroca.