Como muitos devem saber, o mês de maio é aquele da abolição. A Associação Cultural Eu Sou Angoleiro (A.C.E.S.A), desde 2004, promove um museu vivo na região da Lapinha (município de Lagoa Santa) para celebrar a ocasião. A entidade tem seus trabalhos liderados pelo mestre de Capoeira Angola João Bosco, além de frentes de trabalho espalhadas pela cidade, uma delas tocada pelo treinel Fernando Murcego na Casinha.
O evento sempre acontece no último final de semana do mês da abolição. Excepcionalmente esse ano, acontecerá no penúltimo, dias 22, 23 e 24. São três dias de contato direto com culturas de raiz de matriz africana, como a capoeira angola, o congado, o candombe, o samba e a dança afro, e com mestres antigos, através de oficinas, apresentações, debates e afins.
Em 2009 não será diferente, a programação conta com a participação de mestres de capoeira, que são referência na arte e por trabalhos sociais desenvolvidos, além de outras personalidades da cultura negra em geral, que muito têm a transmitir.
Pessoalmente, posso dizer que o museu vivo no mês da abolição é uma experiência muito engrandecedora. Como capoeirista, não há nada igual. É a experiência de anos condensada em alguns dias, e ao fim do domingo é possível sentir o corpo mais adaptado aos movimentos. Como pessoa, faz pensar e ajuda a se posicionar no espaço. Vale a pena a todos os gostos, idades, cores, sexos e tudo mais.
O preço é cinquenta reais, que incluem alimentação, transporte e hospedagem no camping. Programação definida em breve. Mais sobre a A.C.E.S.A. no link: http://www.eusouangoleiro.org.br/
Axé
Marquito
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